Publicado em 08/04/2006 14:03

Clube de Castores

O movimento castorístico teve seu início na cidade de São Paulo, no centro nervoso de nosso país, na época em que muitos jovens eram considerados como uma geração "hippie".

O movimento castorístico teve seu início na cidade de São Paulo, no centro nervoso de nosso país, na época em que muitos jovens eram considerados como uma geração “hippie”, desordeira e destruidora, e por esse motivo era abandonada pela sociedade, tornando-se então, ociosa e bem rebelde.


Mas, nem todos consideravam os jovens rebeldes, e em certo dia o Professor José Gilberto Ribeiro Ratto, diretor da Escola Stafford e leão do Lions Club São Paulo Jardim Paulista, olhando ao seu redor percebeu que muitos jovens mostravam-se interessados em trabalhar em benefício da comunidade, sempre com serviço desinteressado sem olhar a quem, mas principalmente para a comunidade carente.


Então, o professor Ratto, numa espécie de gincana, denominada de “CAmpanhas STaffordianas ORganizadas”, desafiou seus alunos a prestarem diversas formas de solidariedade e serviço humanitário, em um determinado hospital. Lá os jovens sentavam a beira dos leitos dos enfermos para escreverem cartas, como elo de ligação familiar.


O Prof. Ratto, entusiasmado com o sucesso de sua campanha achou que aquilo deveria ter continuidade, pois um belo dia esses jovens sairiam da escola e haveria o risco de morrer um tão belo ideal e, além disso, necessitavam do conselho dos mais velhos, precisavam de uma organização para se solidificarem e o que seria de vital importância, deveriam exportar seus ideais a outros jovens, para que se formasse uma grande família e, trabalhassem para a comunidade.


Lembrando-se de sua posição de leão, pensou em dar a esses jovens a experiência e organização do Lions Club. Então trabalhou junto ao seu clube e conseguiu com que os apadrinhasse.


E, através da Comissão Pró-Juventude do Lions de São Paulo – Jardim Paulista, exatamente no dia 15 de outubro de 1963, fundou o Clube de Castores, o primeiro Clube Juvenil de Serviços, a imagem e semelhança do Leonismo. E em 1964, na XI Convenção Nacional Lions Clube, realizada em Salvador (Bahia), na IIIª Plenária, o Movimento Castorístico, foi tornado oficial pelos Lions Clubes do Brasil.


Para muitos o Castor significa, apenas um mamífero roedor que habita a América do Norte e cujo óleo impermeabilizante, contido em sua pele é malcheiroso. Para nós, que pertencemos ao Castorismo, o simbolismo que representa o nosso Movimento é o que realmente importa. Os trabalhos e as atividades que realizamos em favor da comunidade são infinitamente superiores e falam mais alto que qualquer palavra.


Hoje o movimento castorístico cresceu e existem clubes espalhados por quase todo o Brasil, como nos estados do Ceará, Pernambuco, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, entre outros. Como representante no estado de Goiás temos o Clube de Castores de Inhumas, atualmente um dos clubes mais antigos do Brasil, com 38 anos de atividade.
Os objetivos do Clube de Castores são:

 Congregar jovens de ambos os sexos, sem distinção de raça, cor, credo, etc, da mesma comunidade, unindo-os pelo laço de bom companheirismo, amizade e compreensão com todos;
 Promover e participar ativamente de campanhas que estimulem e promovam a cooperação de todos para o bem estar geral da comunidade;
 Praticar a boa cidadania, mantendo o mais elevado espírito de respeito e consideração entre os jovens, encorajando a eficiência, valendo-se de princípios éticos e morais no desempenho de suas funções.
 Difundir o Castorismo na comunidade, interessando-a participar de suas atividades, bem como proporcionar a outros jovens conhecer.

Atualmente o Clube de Castores de Inhumas não conta com uma sede própria, sendo que as reuniões são realizadas na casa dos próprios sócios. Se você tem interesse em ser um Voluntário, junte-se a esta causa. Maiores informações: (62) 3511-2714 ou pelo e-mail: ccinhumas@hotmail.com e site: http://maisvoce.globo.com/infouteis.jsp?id=8232

 

“Uns Criticam, Outros Destroem, Nós Construímos”

Por CC Klênia Pereira
Sócia Conselheira CC Inhumas.

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