O artigo de minha autoria intitulado "Prefeito do centro?" ganhou repercussão não imaginada ao escrevê-lo. Um assunto abordando problemas tão antigos de nossa cidade, que são ausência de asfalto nos bairros Panorama Park, Jardim Suíço e José Antônio Ferreira, ruas esburacadas na Pedrinhas, Vila Mutirão e Teodoro Alves, e trabalho inacabado para construção de biblioteca na Vila Marise.

Qualquer cidadão que percorre estes bairros se defronta com a problemática da ausência do poder público para a solução definitiva dos seus problemas. Toda vez que visito estes bairros a reclamação é freqüente, e assim resolvi traduzir o sentimento da população em palavras neste dileto espaço.

Ocorre que vereadores da tropa de choque do prefeito se manifestaram contrários a referida matéria. A matéria não desmereceu o trabalho do prefeito, apenas pontuou alguns problemas que precisam de solução definitiva. A impressão que se tem é que estes vereadores estão na Câmara municipal para defender os interesses do grupo que os elegeu e não para defender os interesses do povo inhumense. Entendo que eles são pagos para atender ao conjunto da sociedade e ocupar a tribuna para falar a favor do povo.

Ocorre que os vereadores Antônio Braga e Otaviano Ribeiro do Nascimento disseram na tribuna da Câmara que meu artigo foi muito infeliz ao argumentar em favor desses bairros. Ora, assim sendo, a população destas regiões também é considerada infeliz em suas reclamações. A imprensa é apenas uma portadora e replicadora das necessidades da comunidade.

Ao fazer uso da tribuna da Câmara criticando a matéria, estes vereadores acabaram expondo o prefeito ao ridículo, pois falaram em  nome dele, e até o momento o prefeito apenas se manifestou fazendo o que tem que ser feito, ou seja, os devidos reparos onde é possível, como  fez na Vila Mutirão e Pedrinhas, e anunciou o asfalto nos setores Panorama Park e Jardim Suíço. Ademais, minha missão enquanto colaborador do jornal foi feliz e foi cumprida na íntegra, e o povo ficou satisfeito. Quanto aos vereadores citados, as eleições vêm aí, e o julgamento de suas ações depende dos seus eleitores.