Publicado em 13/02/2009 05:08

Economia no horário de verão

Horário de verão gera economia de 3,5% (60 MW) na demanda de ponta

Em Goiás, economia com horário de verão, que chega ao final amanhã (14), foi menor que a média dos Estados participantes. Análises preliminares da Celg apontam redução de 3,5% (60 MW) na demanda de ponta, que é a quantidade de energia necessária para abastecer o Estado nos horários de pico (das 18 às 21 horas). Percentual equivale à soma das demandas de Rio Verde e Itumbiara juntas e está meio ponto percentual abaixo da média nacional. Já a economia gerada pela redução no consumo mensal de energia é de 0,5%, o que equivale a 4,5 mil megawatts/ hora por mês.

De acordo com o gerente do Departamento de Operações do Sistema da Celg, João Oliveira Júnior, o percentual economizado equivale ao consumo mensal da cidade de Inhumas, e apesar de pouco, evita gastos do governo com geração de energia termoelétrica, a diesel e gás, para atender o sistema. Avisa ainda que, do ano passado até agora, houve crescimento de 7,5% no consumo de energia no Estado e que, ao mesmo tempo, a produção tem aumentado de 8% a 10%.
Outra vantagem é que o sistema opera menos sobrecarregado, equipamentos trabalham com confiabilidade, reduzindo gastos com máquinas, linhas de transmissão, novos transformadores, manutenção e adequação do sistema. Sacrifício para parte da população, que acorda mais cedo, diz o gerente, mas benefício para o sistema interligado ao qual a Celg faz parte e que tem redução de demanda. “É benéfico ao consumidor, pois não tem repasses de gastos com manutenção”, esclarece.


De 2007 para 2008, a economia que o horário de verão representou com redução do uso das termoelétricas foi de R$ 10 milhões, no período anterior chegou a R$ 40 milhões.
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse ontem que a edição 2008/2009 do horário de verão gerou uma economia ao País de aproximadamente R$ 4 bilhões. Lobão disse que, em termos de energia, houve uma redução do consumo de 2 mil megawatts (MW) durante o chamado horário de pico.

André Passos
Jornal DM (Editoria de Economia)

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