Escolha de candidatos
Uns dizem que o melhor candidato a prefeito é o detentor de honestidade. Outros atestam que o melhor postulante, a qualquer cargo eletivo, é o bondoso e criativo. Ocorre, contudo, que só os privilegiados reúnem, de uma só vez, essas duas virtudes.
Uns dizem que o melhor candidato a prefeito é o detentor de honestidade. Outros atestam que o melhor postulante, a qualquer cargo eletivo, é o bondoso e criativo. Ocorre, contudo, que só os privilegiados reúnem, de uma só vez, essas duas virtudes. Que seja, então, bondoso. Sendo-o, será honesto, pois a honestidade deriva da bondade, vez que todo bondoso é, conseqüentemente, ilibado. Não há como ser desonesto e bondoso. O bondoso é humilde e a humildade o conduz ao conhecimento das suas limitações.
Fazendo-o, formará a sua equipe com pessoas criativas. Não há bondade sem humildade, Por isso, o prefeito bondoso não se envaidece com o cargo, mas se ufana de usá-lo em benefício do seu povo. Ele não grita, dialoga; não persegue adversários, não os arrasta aos tribunais sob o manto muitas vezes inescrupuloso das ações por danos morais, mas com eles comunga no altar da tolerância e do respeito ao pensamento contrário. Não há bondade sem misericórdia. Por isso o prefeito bondoso perdoa os que, no calor das discussões e das pelejas pelo poder, ofendem-no. Por ser misericordioso, é democrata. Por sê-lo, governa para todos, mas prioriza os mais pobres. Mesmo que o chamem de demagogo, neo-populista ou populista, continua voltando-se para os de menor poder aquisitivo.
A tendência do bondoso é tornar-se estadista, que se imortaliza, enquanto o vulgar desaparece na esquina do tempo. O prefeito sem bondade será apenas uma moldura na parede, mas o bondoso se transformará em grata e eterna lembrança.
Filadelfo Borges de Lima
Fonte:
Sader Calil - Jornal O Goianão
sadercalil@uol.com.br
(062)3511-2076
Curso Superior em Jornalismo pela Universidade Federal de Goiás
Jornalista reconhecido regionalmente por seu trabalho executado em Inhumas e região através do Jornal Goianão.
Sr. Sader é também professor aposentado da rede pública de ensino.
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