O homem, ser racional, questiona: que sentido tem a vida? Para onde vamos após a morte? São perguntas cruciais, onde ele descobre sua limitação. Após meditar sobre a finitude e  mortalidade percebe que é um ser no mundo, que tem a primazia sobre os seres animais. No entanto, não é superior, mas o administrador, zelador e curador.

Uma mãe, ao dar à luz uma criança, necessita de alguém para lhe auxiliar o parto e para cortar o cordão umbilical, assim que a criança nascer. Assim, cria-se uma teia, onde a auxiliar cuidou do parto e a mãe cuidará do seu filho. É louvável mencionar que o ser humano é o único ser que necessita de cuidado após nascer. Não sabe andar, falar,  apenas chora. Diferentemente dos demais animais.

Nesta teia, exige de cada ser humano, singular e particularmente, trabalho e cuidado. Deste modo, podemos analisar um formigueiro, uma colméia de abelhas, um bando de animais. É necessário  aquele que comande todos todos os seus membros. E este é o ser políco por excelência.

Para o filósofo Platão, o político deve ser um filósofo. Para o seu discípulo Aristóteles, o político deve ser homem virtuoso. Para o teólogo, o político deve ser aquele que elabore um ordenamento jurídico que possua normas justas e que possam ser suportadas e cumpridas por todos. Logo, este ordenamento deve visar o bem comum.

Em suma, o político deve administrar o dinheiro do seu povo e não pegá-lo para si. Promover o bem comum é um dever e não uma honra. Portanto, cabe ao político trabalhar e cuidar de seu povo, buscando sempre o direito e a justiça, visando e promovendo o bem comum, sobretudo, dos sem voz e vez.

Ueslei  Vaz  Aredes

Notícia publicada pelo jornal o goianao da cidade de Inhumas