Projeto Memória - João Cândido, o Almirante Negro
Visite a exposição do Projeto Memória, tema: "João Cândido, o Almirante Negro", símbolo da Luta pelos Direitos Humanos, no Centro de Cultura e Convenções "Nelo Egídio Balestra" e conheça parte da nossa história.

O Banco do Brasil S/A, o Governo da Cidade de Inhumas e Secretaria Municipal de Cultura e Turismo têm a honra de convidar Vossa Senhoria e digníssima família para conhecerem o Projeto Memória, tema: "João Cândido, o Almirante Negro", que é uma parceria entre a Fundação Banco do Brasil, Petrobras e Associação Cultural do Arquivo Nacional (ACAN).
Programação:
Local: Centro de Cultura e Convenções "Nelo Egídio Balestra" - Rua 23, Qd. 13, Vila São José
Data: 03 de outubro de 2011
Horário: 08h30min
Apresentação do Coral da A.A.B.B. Comunidade
Na oportunidade, será servido o café da manhã.
As presenças de Vossa Senhoria e família demonstrarão o interesse de conhecer parte da nossa história, através de João Cândido, o símbolo da Luta pelos Direitos Humanos.
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Roteiro da Exposição
Painel 1 > Abertura
Painel 2 > Apresentação institucional
Painel 3 > O Marinheiro: João Cândido nasce em 1880, no Rio Grande do Sul. Filho de ex-escravos, convive, desde cedo, com a desigualdade social.
Painel 4 > A cidade do Rio de Janeiro: Na marinha, João Cândido chega ao Rio de Janeiro. Conhece a cidade cosmopolita, que importava hábitos e costumes europeus.
Painel 5 > Uma Herança do Passado > Apesar de a escravidão já ter sido abolida do país, a Marinha brasileira ainda usava a prática escravocrata da chibata para castigar os marinheiros.
Painel 6 > A Revolta da Chibata: Em novembro de 1910, os marinheiros cansados dos injustos castigos tomaram os principais navios da esquadra brasileira.
Painel 7 > A Capital Sob a Mira dos Canhões: O Rio de Janeiro ficou sob a mira dos canhões dos mais modernos navios de guerra do mundo: os encouraçados Minas Gerais e o São Paulo.
Painel 8 > O Governo Acuado: A elite fugia para Petrópolis, o governo estava acuado, e, sem saída, cedeu aos marinheiros. Os revoltosos foram anistiados.
Painel 9 > A Quebra do Acordo: Surge uma segunda revolta, agora no Batalhão Naval. A Ilha das Cobras é atacada. A anistia é invallidada pelo governo.
Painel 10 > A Perseguição: João Cândido é preso numa cela na Ilha das Cobras com 17 companheiros, 16 morrem asfixiados. Centenas de prisioneiros são enviados para a Amazônia, no navio Satélite.
Painel 11 > A Vida Longe da Marinha: João Cândido deixa a prisão, muda-se para São Paulo do Meriti, no Rio de Janeiro, e começa a vender pescado no mercado da Praça XV.
Painel 12 > O Adeus ao Marinheiro: João Cândido morre em dezembro de 1969, mas deixa sua marca de luta por direitos humanos na história do Brasil.
Painel 13 > A Revolta Sob Diferentes Olhares: A história do marinheiro é contada em prosa, verso e música . O jornalista Edmar Morel escreve o livro "A Revolta da Chibata".
Painel 14 > A Busca pela Anistia: A luta da família para conseguir fazer valer os direitos da anistia concedida ao marinheiro em 1910.
Painel 15 > A Luta por Direitos Hoje: O movimento dos marinheiros de 1910 ecoa nas lutas por direitos humanos vividas no país até os dias atuais.
Painel 16 > A Trajetória do Almirante Negro: As datas mais importantes de João Cândido. De seu nascimento, em 1880, a 2008, quando foi concedida a anistia definitiva ao marinheiro.
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