Editorial/2

Não obstante constitua pressuposto da condição de cidadania, no Brasil o sonho da casa própria está ainda distante de ser realizado para um grande número de famílias. O contingente dos chamados sem-teto espera a sua vez, muitos resignados, outros impacientes.Não podem se omitir diante desse problema social as esferas estadual e municipal, mas a sociedade tem de cobrar com mais firmeza da órbita federal, entralizadora de decisões, políticas e programas, entre os quais a questão habitacional tem relevo.E à própria sociedade cabe cobrar política habitacional mais abrangente e mais eficaz para o País poder enfrentar em melhores condições o desafio do déficit habitacional e superar a sonegação de um direito do cidadão, que é o de se abrigar sobre teto próprio.,Uma cidade em crescimento, vai, em razão desse desenvolvimento, criando uma série de problemas, originados desse mesmo crescimento passando a exigir soluções advindas dos problemas constituídos.Um desses problemas, via de regra, é a necessidade de abrigar um volume cada vez maior de pessoas que, atendendo ao chamamento do progresso, vão adensando à população. Daí então, surge o desafio - construir casas, principalmente para as classes  menos favorecidas, estas sempre carentes de moradias.Sader Calil - Jornal O Goianãosadercalil@uol.com.br(062)3511-2076Curso Superior em Jornalismo pela Universidade Federal de GoiásJornalista reconhecido regionalmente por seu trabalho executado em Inhumas e região através do Jornal Goianão. Sr. Sader é também professor aposentado da rede pública de ensino.