Enchente causa prejuízos

Segundo os moradores a força das águas retirou plantas riacho acima causando o bloqueio da vazão da água propiciando o acumulo de água ponte acima, até o nível da parte superior da ponte, onde tudo foi alagado.
Por: Claussius Silva de Souza

        No final da tarde do último dia 17 março por volta das 16:40hs os moradores da parte baixa dos setores Paraíso I, II, e Vila Marise foram surpreendidos pelo grande volume de água que acumulou no leito do córrego invadindo terrenos e casas, destruindo o que estivesse no caminho. Segundo os moradores a força das águas retirou plantas riacho acima causando o bloqueio da vazão da água propiciando o acumulo de água ponte acima, até o nível da parte superior da ponte, onde tudo foi alagado.         A enchente causou prejuízos a diversos moradores transtornos, medo de que se a chuva continuasse pudesse invadir outras casas. Os Bombeiros foram acionados e prestaram socorro as vítimas e deram assistência as pessoas que foram prejudicadas. Segundo o comerciante Sebastião Moreira Rodrigues 44 anos, residente há 20 anos na Vila Marise comenta que nunca havia acontecido uma enchente deste porte com tanta água “de repente fomos surpreendidos. A água inundou minha casa até altura média de setenta centímetros: Não deu tempo para retirar nada. Danificou móveis, eletrodomésticos, fogão, geladeira, as gavetas armários portas dos guardas roupas não fecham. A mobília da minha casa está muito danificada”, lamenta Sebastião Moreira com lágrimas a encher seus olhos e lembra de outros prejuízos, a bomba elétrica, o motor a diesel, estacionário que teve que refazer o motor, uma biz, uma moto e uma mobilete entrou água no motor, as galinhas rodaram e algumas que estavam na gaiola morreram todas afogados, lamenta o comerciante.         “Foi mais ou menos de uma hora e meia de desespero, o meu conforto naquele momento, foi o apoio da comunidade local estava nos ajudando a fazer a limpeza”, conclui Sebastião Moreira. De acordo com os moradores há cinco anos quando fizeram o loteamento Monte Alegre abriram a rua para dar passagem para a Vila Marise. Concluíram o aterro e a construção da ponte formando um grande paredão. O córrego foi desviado de seu curso natural em aproximadamente 40 metros e a ponte não comporta o grande volume de água que deve passar pela abertura que é pequena. Resta uma dúvida se esta mudança da área de reserva ambiental era na extremidade confrontante com o terreno do Setor Monte Alegre e hoje está no meio do terreno dos confrontantes fora dos limites do setor.        De quem é a culpa? E as responsabilidades? E o prejuízo? O acidente foi provocado, pois se não tivesse este aterro e a ponte mal projetada, talvez não haveria acontecido esta tragédia. Fonte: Jornal A VOZ

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