Inhumas enfrenta onda de Assassinatos

A comunidade inhumense volta a se preocupar com a onda de violência. Vários assassinatos e tentativas de homicídio foram cometidos ultimamente. A tendência de aumento no número de assassinatos na cidade foi constatada ainda no princípio deste ano, quando a maioria dos crimes tinha envolvimento com drogas.

    A comunidade inhumense volta a se preocupar com a onda de violência. Vários assassinatos e tentativas de homicídio foram cometidos ultimamente. A tendência de aumento no número de assassinatos na cidade foi constatada ainda no princípio deste ano, quando a maioria dos crimes tinha envolvimento com drogas. O que chama a atenção é que a maioria das mortes nas quais o tráfico servia como plano de fundo, os delitos foram cometidos com arma de fogo e requinte de violência. Aliás, homicídios onde não havia relação com drogas também foram cometidos com uso de arma de fogo. “Não agüento tanta impunidade. É duro ver os assassinos de seu filho e de seus genros soltos na rua”, desabafa dona de casa, e mãe de três filhos, um deles morto pelo tráfico no início de 2008.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       A guerra do tráfico nas cidades goianas do entorno está destruindo famílias. Não são poucas as que têm na conta do sofrimento e da dor mais de um parente morto. Histórias de gente que testemunhou o assassinato de filhos, genros e sobrinhos mortos por traficantes começam a fazer parte da rotina de moradores dos municípios goianos. Encorajados pelo clima de impunidade, traficantes e outros criminosos soltos nas ruas intimidam a polícia, os parentes de adolescentes e de jovens assassinados. O clima de terror toma conta dos moradores da região.         Além da falta de contingente, a polícia ainda enfrenta a escassez de recursos e equipamentos básicos de investigação. Devido à precariedade da perícia de Goiás e da falta de um Instituto Médico Legal (IML) na cidade de Inhumas, os exames de DNA que poderiam ajudar a polícia a elucidar os assassinatos de vários jovens terão de ser feitos no Instituto de Criminalística localizado em outra região.O que diz a leiA Constituição prevê como competência do poder público “combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos”No caso do Entorno o procedimento será iniciado com entrevistas com a população e autoridades para ver se as políticas públicas estão sendo cumpridas. Também será cobrada a efetividade dos investimentos previstos para a área.Se a ação civil pública for acolhida na Justiça Federal, os prefeitos, os governadores do DF e de Goiás e o próprio presidente da República podem ser responsabilizados pela crise do Entorno.Fonte: Polícia Militar

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