Inhumense representa Brasil
O estudante Wemerson Charlley da Fonseca Fraga, 16 anos, estudante do 2º ano do ensino médio...O estudante Wemerson Charlley da Fonseca Fraga (foto), 16 anos, estudante do 2º ano do ensino médio do Colégio Estadual Manoel Vilaverde, venceu o concurso Minha Cidade é Meu Planeta, promovido pelo Consulado Britânico em parceria com a revista Época. O Consulado atua em projetos de cultura, ciências e educação, de cunho internacional.O concurso é destinado a jovens entre 16 a 18 anos e exige conhecimento da língua inglesa. Por meio de um texto e uma imagem com idéias tiradas na cidade onde vivem, os participantes têm a missão de mostrar possíveis soluções para o Aquecimento Global.Com o texto Queimadas e biodiesel: preservação, uma redação com 300 palavras, Wemerson ganhou uma viagem a Londres, onde irá participar, de 10 a 12 de julho, do Fórum Internacional Estudantil Greening Cities. O fórum será realizado no Museu de História Natural. Wemerson, que embarca no dia 7 de julho, fica cinco dias na capital inglesa. Ele afirmou à reportagem que sempre procurou ler tudo sobre meio ambiente. E, que, tomou conhecimento do concurso pela internet.A redação vencedora do concurso:
Queimadas e Biodiesel: preservação éticaA queima de cana-de-açúcar para colheita, apesar de trazer muitos malefícios ao solo, a biosfera e a todo o planeta, devido à liberação de dióxido de carbono (CO2) principal gás de Efeito Estufa e, portanto, colaborador do Aquecimento Global, ainda é praticada nas plantações da cidade. Há queimadas em boa parte do ano, pois só é viável colher manualmente a cana quando suas folhas estão secas.Para deixar de contribuir para o Aquecimento Global, a saída mais fácil seria basicamente a mecanização da colheita. Assim, além da usina evitar perdas de matéria-prima, aumentar a qualidade de seu produto e, conseqüentemente, sua rentabilidade, ajudaria o meio ambiente. Porém esse caminho não leva em consideração os desempregos que seriam gerados pela substituição dos colhedores pelas máquinas, o que causaria um considerável dano social. Portanto, pensar em uma solução que seja viável também à socidade, é mais difícil, entretanto, necessário e ético.Bem, sabe-se que a monocultura da cana diminui a diversidade biológica e empobrece o solo, que ausente de nutrientes e sais minerais, com o tempo, se tonará improdutivo, inutilizável. Isso gerará prejuízos à empresa, pois a maioria das terras de cultivo pertence a ela.
Plantando-se cana-de-açúcar em uma safra, colhendo-a mecanicamente e depois deixando o solo descansar, lavrando, por exemplo, soja, cereal de fácil cultura, que enriquece o solo, possui bom valor comercial, não tem qualidade alterada pela sucessão cultural, além de ser matéria-prima para o biodiesel, seria a melhor saída.Os trabalhadores então seriam remanejados para o serviço na lavoura e criar-se-iam vagas também na fabricação de biodiesel e de máquinas agrícolas, já que elas seriam mais procuradas. Assim, conscientemente e com muita ética, o meio ambiente seria favorecido em todo, combatendo-se as mudanças climáticas sem controle e o Aquecimento Global, nosso grande vilão.
Wemerson Charlley da Fonseca FragaConcurso Minha Cidade é Meu Planeta - 2007