Município quer pólo confeccionista
A Prefeitura de Inhumas deu o primeiro passo para a construção de um Pólo de Confecções no município. Trata-se das obras de terraplanagem em área destinada à implantação de 52 confecções, que já está em fase de conclusão. De acordo com o secretário de Indústria e Comércio, Eliel Cardoso, a área conta com 50 mil metros quadrados. As empresas terão subsídios do Banco do Brasil, com facilidade no financiamento do FCO.A Prefeitura de Inhumas deu o primeiro passo para a construção de um Pólo de Confecções no município. Trata-se das obras de terraplanagem em área destinada à implantação de 52 confecções, que já está em fase de conclusão. De acordo com o secretário de Indústria e Comércio, Eliel Cardoso, a área conta com 50 mil metros quadrados. As empresas terão subsídios do Banco do Brasil, com facilidade no financiamento do FCO.
Segundo o secretário, 22 empresas já estão com os financiamentos previamente aprovados pelo Banco do Brasil. Eliel informa que o loteamento terá toda a infraestrutura necessária como água, luz, esgoto, asfalto etc. Os lotes serão padronizados em um espaço que varia de 300 a 700 metros de área coberta. Segundo ele, em um primeiro momento serão gerados cerca de dois mil empregos diretos e, em um prazo de cinco anos, ele estima a criação de mais três mil empregos. Para tornar o projeto viável, a prefeitura contratou uma empresa de consultoria que elaborou projeto que vai otimizar os custos-benefícios de todos os empresários. São critérios, por exemplo, no padrão das compras, da produção e da comercialização dos produtos.
O secretário exemplifica: se você tem uma empresa isolada, que produz jeans, ela vai comprar 10 mil quilos do tecido por um determinado valor. Mas se você tem 25 empresas, cada uma com 50 máquinas produzindo jeans, essas 25 empresas vão comprar 100 mil quilos de jeans com um preço mais barato. “Então só na compra você já viabiliza o produto de um custo menor”. Isso, segundo ele, tem como finalidade uma melhor produtividade, menor custo, e, automaticamente, um preço menor.
“Isso vai estimular a competitividade no mercado, visando, principalmente, o mercado exterior”, vislumbra.CURSO
O secretário de Indústria e Comércio explica que, quando o prefeito assumiu a administração, em 2005, contratou uma consultoria para fazer diagnóstico sobre qual setor da economia do município tinha mais capacidade de expansão. “Após constatar que era o de confecções, a secretaria começou um trabalho de incentivo às pequenas e médias confecções, uma vez que foi constatada falta de qualificação para o setor”.
Tão logo notou a escassez de pessoas qualificadas para trabalhar nas confecções, a prefeitura criou a Escola Profissionalizante de Corte e Costura, que funciona no Centro da cidade. De acordo com o secretário, aproximadamente 1,5 mil pessoas já foram capacitadas para o ramo têxtil no município, e outras 1,4 mil estão na lista de espera. Segundo Eliel, a prefeitura pretende estabelecer parceria com o Senac para que, em 2010, aumente os turnos de estudo.
A prefeitura também trabalha para firmar uma parceria com fornecedores de máquinas, para montar uma escola com aproximadamente 50 máquinas, oferecidas no sistema de comodato pelos fornecedores. Segundo o secretário, os fornecedores já demonstraram interesse. “São 50 empresas reunidas em um pólo, aproximadamente 2,5 mil máquinas. Qualquer fornecedor tem interesse de fornecer máquinas para essas empresas. O primeiro passo é oferecer em sistema de comodato essas máquinas, para nós ampliarmos a Escola Profissionalizante”, pontua.
BRUNO NASCIMENTO