Professores de Inhumas promovem 2ª Manifestação pela Educação

Professores inhumenses, da rede estadual de ensino, mais uma vez se concentraram na praça central Belarmino Essado, às 13horas da última sexta-feira, 2. O motivo principal do manifestação foi reforçar que a greve de professores na rede estadual de ensino de Goiás continua.

Entre as reivindicações dos professores está o retorno do pagamento da titularidade. "A reinvindicação do nosso movimento é pela volta do nosso plano de carreira. Houve alteração no nosso estatuto e os deputados votaram numa lei que retirou nossa gratificação e a incorporou ao vencimento para adequar ao piso nacional, o que pra nós foi uma perca de muitos anos de luta", declara um dos professores grevistas.

Há mais de um mês colégios estaduais suspenderam suas atividades. O Colégio Estadual Manoel Vilaverde entrou em greve no dia 6 de fevereiro, seguido de colégios como Rui Barbosa e Ari Ribeiro Valadão Filho, instituições estas que estão entre as mais significaticas da rede estadual de ensino da cidade. Segundo os professores, apenas três escolas inhumenses não aderiram à paralisação.

Percorrendo importantes ruas, ao som de palmas, apitos e palavras de ordem e segurando faixas e cartazes com os dizeres "A greve continua", "Nossos salários foram cortados, mesmo assim continuamos em greve", "Receba o Sintego Governo", os professores de Inhumas demonstraram que seguem firme na luta por seus direitos.

Segundo o Sintego (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás), o governo adotou uma manobra prejudicial à categoria para atingir o valor do piso. O ponto dos grevistas foi cortado. Sindicato e governo reuniram-se na segunda-feira (5), mas não chegaram a um acordo. O Sintego pede que, até a próxima semana, o governo de Goiás dê uma resposta sobre as reivindicações da categoria.

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