Algumas dicas para amenizar a crise financeira
O que você tem feito para evitar com que a crise financeira atual destrua com a sua realidade econômica?
Já observou o quanto a expressão “crise financeira” tem estado presente em nossas vidas nos últimos meses? Não precisa nem ler revistas e relatórios de consultorias especializadas, ou mesmo assistir jornal nacional para constatar que a crise é uma realidade.
Para nós meros mortais, basta fazer suas compras mensais em qualquer supermercado, que você constatará que não estamos enfrentando nossa melhor fase, concorda?
Diante da disparidade dos preços de produtos e serviços fundamentais como, por exemplo: gasolina, energia, água, supermercado (produtos da cesta básica), vestuário, calçados, serviços educacionais e até mesmo as verduras da barraquinha de feira, etc., ficamos indignados. Como dizia os antigos, nos vemos “num mato sem cachorro”, ou seja, em dificuldades - sem saída.
Por mais dura que seja a realidade financeira enfrentada hoje por sua família, diante desta crise nacional, não desanime. É necessário procurar métodos e alternativas para tentar driblar, ou que seja, amenizar os efeitos desta instabilidade econômica que nosso país enfrenta, e que inevitavelmente nos afeta.
Não importa quão doloroso sejam os sacrifícios, uma coisa é certa, se você quer se preparar para a crise de 2015, a primeira providência é reduzir a todo custo seu grau de endividamento. Eu sei! Eu sei. Já estamos quase na metade do ano, mas acredite todo e qualquer esforço ainda valerá a pena, uma vez que não sabemos a durabilidade deste período de recessão.
Evite a todo custo novos parcelamentos, principalmente se forem longos, não é hora para comprar a prazo, mas sim de procurar quitar os parcelamentos já existentes. Acredite, por menor que seja o débito quitado, refletirá positivamente no fim do mês.
Sugerimos, assim como muitos economistas, uma estratégia bem simples de ser adotada e que ajudará você e sua família entrar nos eixos. Antes de qualquer coisa, coloque todas as suas despesas no papel, a organização é fundamental para sabermos o quanto estamos gastando, e quanto ganhamos. É claro, logo você encontrará os excessos e os eliminará.
É bem simples, você pode relacionar seus ganhos e seus gastos em uma folha simples de papel, em uma planilha do Excel, ou ainda, se é extremamente organizado em um livro de caixa. Essa parte fica a seu inteiro critério.
O importante mesmo é poder assimilar quais dívidas podem ser renegociadas e quais podem ser cortadas. Usualmente o primeiro “setor” que sofre cortes é o do lazer, comer fora de casa, barzinhos, cinema, baladas, são nossas atividades preferidas, mas que pesam no bolso quando fazemos as contas. Portanto assimile, devo cortar ou moderar esses gastos?
Outro ponto, não menos importante, é a pesquisa de preços. Os valores dos produtos e mercadorias podem variar drasticamente de um supermercado, para outro, por exemplo. Procure conhecer bem, quais as melhores ofertas para que isso venha a contribuir positivamente com sua economia.
Tenha consciência que para economizar exige muito esforço, e de toda família. Nessas horas é preciso solidariedade. Isso mesmo, que tal contribuir com as despesas de casa e aprender a poupar juntos? A responsabilidade das contas de uma família, não deve incidir sob uma só pessoa, assim ficará muito mais difícil.
Com a instabilidade econômica, o risco de inadimplência cresce, os bancos aumentem a rigidez das suas condições para concessão de crédito, e, o resultado será um cenário muito mais difícil para se obter financiamento nas instituições privadas. Não há para onde correr, sem enfrentar uma reorganização financeira familiar, buscando superar essa crise juntos.
Sair da crise pode demorar, não há hoje inclusive previsões de melhora no mercado. Ao contrário, reajustes e crescentes índices de juros, bem como aumento da taxa de desemprego, é o que temos. Logo, o melhor mesmo é criar regras e obedecer. Enquanto isso, torcemos para que seja uma fase passageira e nos blindamos para enfrenta-la. (risos)
A colaborar com a nossa missão, não poderia deixar de relacionar outros tantos pequenos gastos que temos, e muitas vezes nem notamos que ao final das contas podem ser significativos. Se não vejamos:
- Televisão ligada sem ninguém assistindo ou no modo stand by.
- Computador ligado sem ninguém usar, ou a noite inteira para fazer downloads.
- Torneiras ou chuveiros pingando.
- Banho prolongado ou no modo inverno.
- Lâmpadas acesas quando há luz do sol, ou quando não há ninguém no ambiente.
- Lâmpadas incandescentes.
- Dormir com a luz acesa.
- Ir de carro quando é possível ir a pé.
- Abrir a geladeira a todo o momento, ou abri-la pra ficar pensando na vida.
- Ferro de passar roupa ligado sem ser utilizado ou passar apenas uma peça de roupa por dia.
- Ligações de celular dentro do horário comercial, as ligações fora do horário comercial (das 08h as 18h) custam mais barato.
- Tv a cabo com pacotes de canais que você nem assiste. (entre outros)
Posso apostar que muitos de nossos leitores se identificaram a uma série de condutas desta “listinha”, infelizmente acontece com a maioria. Mas agora não mais conosco, que já podemos começar a corrigi-las. Lembre-se, tudo é dinheiro e deve ser poupado.
Por fim, com organização, consciência e comprometimento, seremos capazes de superar nossas dificuldades financeiras sem maiores traumas ou prejuízos. Lembre-se que poupar, economizar e gastar com inteligência é investimento. Evite despesas exageradas a qualquer época do ano e conquiste uma vida financeira saudável, próspera e segura.
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