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Sem shows para atrair eleitores, os comícios estão com os dias contados a partir desta campanha eleitoral.
Sem shows para atrair eleitores, os comícios estão com os dias contados a partir desta campanha eleitoral. Além da proibição de apresentações artísticas, o veto ao transporte de eleitor para eventos e o desgaste do segmento político contribuem para que os comícios não tenham mais eficácia na caça aos votos.
É unanimidade entre os candidatos ao governo do Estado que vale mais investir em outras atividades. A coordenação da campanha de Alcides Rodrigues (PP) quer comícios apenas em cidades-pólo. Já a equipe de Maguito Vilela (PMDB) pensa que só dá resultado em pequenos municípios.
O senador Demóstenes Torres (PFL) admite a dificuldade de reunir eleitores em ato político, mas ainda assim insistirá na tática. O primeiro evento de campanha do pefelista foi um comício em Itaberaí. "Acho que pode dar certo. Vamos avaliar a participação das pessoas." Barbosa Neto (PSB) não pensa em investir em comícios. "Esse tipo de evento ganha nova configuração após a minirreforma", diz o deputado.
As mudanças na legislação também restringem como gasto eleitoral apenas as despesas com transporte de candidato e de pessoal a serviço das candidaturas. O texto exclui o deslocamento de eleitores. Antes, a lei proibia o transporte apenas no dia da votação. Segundo o advogado José Eliton Jr., agora o descumprimento pode implicar perda de registro da candidatura.
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