Descargas Elétricas
Benjamin Franklin inventou o para-raios em 16 de junho de 1752, conheça mais um pouco de sua história
O para-raios é uma haste de metal ligada ao solo por um fio condutor de cobre ou alumínio. Em sua extremidade superior existe uma coroa de quatro pontas, coberta por platina para suportar o forte calor gerado pela descaga elétrica.
Quando essa descarga atinge o para-raios, ela é conduzida até a terra. A função básica de um para-raios é proporcionar um caminho seguro para essa descarga. Como o raio tende a atingir o ponto mais alto de uma área, eles são instalados no alto dos prédios.
O físico Domiciano Correia Marques da Silva explica que uma nuvem eletrizada, que esteja passando nas proximidades de um para-raios, interage com ele, provocando uma indução eletrostática. "Cargas elétricas de sinal contrário ao da nuvem são induzidas nas pontas metálicas do para-raios, e um forte campo elétrico vai se formando em suas vizinhanças".
Segundo ele, o campo elétrico fica cada vez mais intenso, até ultrapassar a rigidez dielétrica do ar (3 x 106 V/m). Uma vez atingido o limite, o ar se ioniza, formando um caminho condutor até às nuvens. A partir desse momento ocorrem as descargas elétricas.
O físico diz ainda que a presença de um para-raios aumenta a chance de ocorrência de descargas elétricas no local, mas em compensação, os raios serão atraídos para um caminho especial, desviando-se, dessa forma, de locais incertos.
O para-raios foi uma invenção criada não para evitar os raios, pois como se trata de um fenômeno natural isso seria impossível. Por isso seu intuito é diminuir a sua área de abrangência.
Apesar de fazer proteção contra os raios, eles não garantem 100% de proteção contra descargas elétricas, pois o raios são muito poderosos, o que deixa o local bem vulnerável aos possíveis danos causados pelas descargas. (Sara Cassiano)
Notícia publicada no Jornal O Goianão ano 33, n. 480 página 5.
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