Fumante passivo
Fumante passivo: dado perigoso de pesquisa
Que o cigarro faz mal à saúde, em especial às dos chamados fumantes passivos, todos já sabiam. Porém, o que antes era obscuro ainda pela ciência agora se tornou evidente. Pesquisas recentes dectou nível alarmantes de uma substância cancerígena na urina de bebês submetidos à fumaça de cirgarro dos pais.
O estudo de um grupo de cientistas reuniu 144 bebês entre três meses e um ano idade, cujos pais fumavam, em média, 11 cigarros por dia. Em 67 deles, a NNAL, substância produzida pelo organismo quando em contato com o tabaco, apresentava-se em quantidade perigosa.
O dado perigoso da pesquisa é que a fumaça que sai da ponta do cigarro é mais nociva do que a inspirada diretamente pelos fumantes. Sem a proteção do filtro, a fumaça tem conseqüências mais devastadoras no organismo. Nos bebês, o efeito é ainda pior. Um estudo anterior do Centro do Câncer da Universidade de Minnesota, indicava que a primeira urina de recém-nascidos cujas mães fumaram durante a gravidez continha até 30 mais NNAL do que a dos bebês do estudo mais recente.
Porém, os recém-nascidos receberam a substância cancerígena diretamente pela placenta, em vez de apenas de respirá-la.
No estudo atual, os bebês com níveis detctáveis de NNAL eram de famílias onde se fumava, em média, 76 cigarros por semana, em casa ou no carro, na presença de crianças. Nas famílias onde os níveis do cancerígeno não foram detectados, o número médio de cigarros por semana foi de 27.
Ainda de acordo com especialistas, a probalidade de que esses bebês desenvolvam um câncer se torna muito maior que a de uma criança que não é exposta ao cigarro. O principal motivo para o risco do aparecimento de um câncer se deve ao tempo de exposição que é maior na vida de uma criança do que de um adulto. "Se é exposta desde o nascimento, o risco é grande. Se resolve fumar quando adulto, só tende a aumentá-lo", explicam.
Quando a mulher fumante engravida, o risco inicia-se intra-útero. Nesse caso, o bebê pode nascer prematuramente e com baixo peso, ocorrer descolamento prematuro da placenta e hemorragias com possível aborto. Além da chance de se ter um câncer, a exposição prematura à fumaça do cigarro pode ter efeitos bastante nocivos no organismo dessas crianças.
Entre eles estão baixo peso ao nascimento, distúrbios de desenvolvimento (motor e intelectual), sintomas respiratórios crônicos, redução de função súbita em bebês. Na primeira infância, período compreendo entre um a cinco anos, surge uma série de infecções respiratórias que abarrotam os pronto-socorros infantis. As crianças filhas de mães fumantes são candidatas naturais a sofrerem mais episódios de otites, faringites, laringites, sinusites e traqueobronquites.
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