Publicado em 26/01/2009 05:07

Goiás melhor empregabilidade

Goiás apresenta o melhor resultado de empregabilidade no Centro-Oeste

É verdade que a crise financeira internacional impactou a economia brasileira no final de 2008. Todavia, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério

do Trabalho e Emprego, divulgados esta segunda-feira (19) pelo ministro Carlos Lupi, confirmam que ao longo do ano o número de contratações foi bem alto. Prova disso é o estado

de Goiás que de janeiro a dezembro gerou 47.347 empregos celetistas. Esse número equivale a um crescimento de 6,24% no estoque de profissionais com carteira assinada, comparado

ao estoque de dezembro de 2007.

As contratações em Goiás garantiram ao estado o melhor resultado de toda Região Centro-Oeste. Com 106.351 postos e variação relativa de 5,26%, a Região apresentou a maior taxa

de crescimento dentre as demais regiões brasileiras e a segunda maior geração de emprego do período. O destaque foi para Goiás que, em números relativos e absolutos, bateu

recorde da série histórica do Caged. Em seguida, estão o Distrito Federal (26.245 postos, alta de 5,04%) e o Mato Grosso (22.893 ou alta de 5,59%), terceiro maior saldo da série

histórica.

Em 2008, o destaque para contratações na Terra do Piqui foi para o setor de Serviços, com 17.624 pessoas contratadas. Nas posições subsequentes surgem Comércio, com 12.001; e

Construção Civil, com 8.711 novas vagas preenchidas. Vale ressaltar que não apenas o ano de 2008 foi positivo, no período de 2003 a 2008 foram criados 199.265 postos de trabalho

formais.

Municípios - Dos 32 municípios do estado de Goiás, entre janeiro e dezembro, 27 apresentaram saldo positivo de geração de emprego. Aqueles que mais contrataram foram Goiânia,

com 17.656 novas carteiras assinadas, uma variação de 5,96%; Aparecida de Goiânia, 6.951 (9,97%) e Anápolis 3.622 (alta de 7,14%).

Dezembro de 2008 - No último mês do ano houve declínio de 3,22% no nível de emprego, ou seja, 26.814 postos de trabalho a menos, devido, entre outros fatores, a razões sazonais

como a entressafra agrícola, férias escolares e período de chuvas; e conjunturais decorrentes do reflexo da crise econômica mundial. Seguindo o ritmo nacional, a Indústria de

Transformação foi o setor de atividade que mais demitiu em dezembro de 2008, apresentando saldo negativo de 10.762 postos.

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