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Ainda estamos no primeiro semestre do ano de 2016 e já não temos tantos motivos para comemorar. Em meia crise financeira que vivenciamos em nosso país, nos deparamos com mais um recorrente e grave problema, a insegurança pública.

Há quem diga que criminalidade e violência só existe nas grandes cidades, mas não é bem isso que estamos vivenciando na nossa querida Inhumas. Vivemos uma onda de violência e estamos (no mínimo) assustados com a quantidade de assaltos e roubos a residências e comércios.

Você provavelmente foi, ou conhece alguem que foi vítima de assaltos/roubos ainda neste ano, veja bem, que acabou de iniciar seu 4º mês. A sensação de impotência e de vulnerabilidade nos leva ao seguinte questionamento: como conseguir trabalhar com dignidade, ou ainda, ter uma noite tranquila de sono, com tamanho sentimento de insegurança?

Infelizmente a maioria das pessoas, não encontram respostas para o questionamento acima.

Em um único mês, uma joalheria do centro de nossa cidade foi assaltada por 3 (três) vezes. Segundo noticiado na época pelo G1, os assaltantes armados foram agressivos e aterrorizaram funcionários e clientes,fazendo diversas ameaças. De fato, cremos que sequer seja preciso citar valores, para imaginar que o prejuízo foi enorme.

Outro lamentável caso de assalto ocorreu no início do mês de março em um supermercado situado no Parque Santa Marta. Os ladrões, também armados, levaram certa de 28 (vinte e oito) segundos para roubar todo o dinheiro do caixa e fugir de moto. (No ano passado esse mesmo supermercado também sofreu outros assaltos).

Ainda que nas situações descritas ninguém tenha se ferido fisicamente, emocionalmente com certeza as pessoas não serão as mesmas. Quando alguém é assaltado/roubado não sofrem apenas danos materiais, com certeza sofrem também os danos morais e psiquicos, e normalmente as vítimas levam tempo para se “reerguer”.

O mais recente caso ocorrido em Inhumas, que ganhou notoriedade por grande parte da população pela localização, foi o assalto a banca de revistas no centro da cidade. É comum ter viaturas policiais muito próximas à banca, mas nem isso foi capaz de inibir os bandidos. Esse assalto, não diferente dos outros, ocorreu em plena luz do dia e teve uma vítima baleada (graças a Deus, fora de risco).

A dúvida que fica com a população é “até quando?”. Até quando seremos vítimas tão voluvéis frente aos criminosos? O sentimento da população é de indignação, vez que, são tantos impostos pagos, para tão pouco retornar ao benefício dos mesmos.

Em pensar que há tantos outros casos que já foram registrados pela polícia, mas que não ganharam notoriedade, e, em tantos outros, que pela discrença em ver resolvido o seu problema, sequer chegam a ser registrados. A populaçao Inhumense carece de segurança pública e clama por isso.

Redação Tudoin