Política - Vereador contesta matéria publicada no jornal
Vereador contesta matéria publicada no jornal - O economista Welington Rodrigues dos Santos, autor da crônica
O economista Welington Rodrigues dos Santos, autor da crônica Prefeito do Centro? publicada no Jornal Goianão de 25/02/07, foi alvo de severas críticas no plenário da Câmara Municipal de Inhumas, na sessão de 1°/03/07.
A princípio Welington comenta naquele artigo que, não se trata de ser centro-esquerda ou centro-direita na política partidária. Pretendo trazer à reflexão o direcionamento adotado pela atual administração municipal em se tratando de obras. Observa-se que nos últimos dois anos houve uma concentração de esforços em termos de obras nos bairros adjacentes da população, mas observamos que problemas antigos nos bairros adjacentes precisam de mais atenção. Sua população continua sofrendo com a falta de asfalto como nos setores Bela Vista, Panorama Park e Jardim Suíço.
Em seu discurso o vereador Antônio Braga - Líder do Prefeito na Câmara -, disse que a matéria do articulista é inoportuna. Muitas pessoas o procuraram, mostrando-se indignadas com o conteúdo do comentário. Braga salientou que autor não reside em Inhumas, certamente desconhecendo a realidade da cidade, tão pública e notória. E mesmo, o que: a maioria da população acha a respeito dos investimentos em melhorias públicas em todo o perímetro urbano.
O parlamentar ressaltou que o prefeito Abelardo Vaz Filho, dentro dos preceitos prioritários, vem construindo obras muito mais nos bairros do que na parte central. E enumerou algumas: Unidades de Saúde no Setor Teodoro Alves e Parque São Jorge; creche e escola no Setor Amélio Alves; implantação de infra-estrutura para pavimentação asfáltica no Panorama Park; Centro de Convenções na Vila Lucimar; parceria com a União para a concretização e funcionamento da escola técnica federal CEFET. Além de revitalização da Praça Belarmino Essado e da Avenida Bernardo Sayão - vias centrais - o setor central ainda terá seu programa de obras. A análise do colunista é contraditória.
CONTESTAÇÃO
Pela seriedade do Jornal Goianão e seu conceito democrático admirado pelos leitores, veículo de informação que eu leio desde que entendo por gente, só posso atribuir a um momento de infelicidade a crítica ou análise que Welington Rodrigues dos Santos assinou, observou Braga.
Ainda no discurso ele relatou também, que diferente da matéria Prefeito do centro?, contestada por ele e outras pessoas que o procuraram por isso, vem apreciando neste jornal dados de críticas construtivas ouvidas da população e que servem de alerta às autoridades. Mencionou, inclusive, que o jornal chamou de elefante branco a construção do Cefet (quando ainda era Escola Técnica Federal). E que graças também aos reclamos populares, o estabelecimento ultima os preparativos para funcionamento normal.
Contudo boas referências ao veículo informativo, o jornal esclarece que nunca chamou aquele estabelecimento de elefante branco. Pode-se observar que durante entrevistas na época, o entrevistado é que saia com essa expressão. Jornal Goianão sempre cuida das referências, obedecendo a livre manifestação de pensamento. Recentemente, outros jornais sim, caracterizaram a expressão sem identificar fontes de informações, obviamente assumindo responsabilidade das citações.
Jornal Goianão não ia agir de forma contraditória. Até porque, naqueles tempos, sua administração foi procurada pelo Sebrae para uma enquete de opiniões sobre o desenvolvimento da cidade. Da nossa parte ficou registrada que, com instalações de mais colégios, faculdades e o funcionamento do hoje Cefet, Inhumas reservava o futuro de pólo regional de ensino.
O também vereador Otaviano Ribeiro do Nascimento, fez uso da palavra, abordando o assunto. Constatei o seguinte: quase tudo que o cronista escreveu sobre a administração municipal é contraditório. Falta de observação no quadro de obras em desenvolvimento.
Como eterno saudosista cultural, bom de memória, Otávio lembrou meandros da sua crônica O grande jornalista, publicada há anos por este jornal. Texto ressaltando a rotina do trabalho jornalístico em Inhumas, à época, pequena cidade do interior, quando só se via os grandes jornais da capital.
O assunto foi polêmico. Na sessão seguinte os vereadores Benedito Moreira Sobrinho (Dito do Sindicato) e Maria Pacheco debatendo o colega Antônio Braga afirmaram que ele tratou a livre manifestação de pensamento, usando estilo indiscriminatório. Numa outra sessão, Braga além de tecer mais críticas, confirmou o descontentamento de muitas pessoas que leram a matéria.
PRECEITOS
Está na Constituição: jornal não tem responsabilidade com matéria assinada. Mesmo porque, existe lei da livre manifestação de pensamento das pessoas. Se a Imprensa o fizer, bate de frente com o Código de Leis e do próprio julgamento dos leitores. Aí, não é democracia, reza as leis brasileiras. Congressistas constituintes, os inhumenses Roberto Balestra e Luiz Soyer participaram da elaboração dos textos da carta magna de (1988), que a bem da verdade é considerada a Constituição mais cristã e cidadã de todos os tempos da política administrativa do País.
O objetivo de todo jornal é visto no seu Editorial. Somente seu texto reflete o seu pensamento, intento e destinação. Observa-se que as matérias fora desse conceito partem sempre de informações de credenciais reconhecidas, para eventuais julgamentos perante o público leitor. Jornal funciona também como tribuna de manifestação popular.
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