O superintendente de Comércio Exterior, da Secretaria de Indústria e Comércio do Estado de Goiás, Ronnie Pessoni, divulgou na última terça-feira (06/10), as exportações goianas referente a setembro. Segundo ele, as exportações goianas somaram US$ 310,28 milhões, perfazendo um  total 18% menor que no mês anterior. As importações também caíram 2% no período, ficando em US$ 264,46 milhões. O saldo da balança comercial do Estado (diferença entre exportações e importações) foi positivo em US$ 45,82 milhões, mas também ficou 59,42% inferior ao mês de agosto.

No ano, o total das exportações goianas soma US$ 2,79 bilhões, o segundo melhor valor da história do comércio exterior do Estado, perdendo apenas para o acumulado de setembro de 2008. A soma das importações em 2009 chega a US$ 1,945 bilhão, gerando saldo comercial de US$ 852,38 milhões de janeiro a setembro.

Conforme Ronnie Pessoni, a queda das exportações em setembro foi provocada pela falta de estoque da soja e seus derivados. Outro motivo apontado por Pessoni foi o fato da única empresa responsável pela produção de sulfeto do cobre, minério que tem se mantido no terceiro lugar entre os itens goianos mais vendidos ao exterior - a Yamana Gold (Mineração Maracá) - reteve sua produção e não embarcou o produto para outros países no mês passado. O superintendente acredita que a venda do produto em outubro deve compensar a queda das vendas deste mês. "Já temos informações de que a venda do sulfeto de cobre durante este mês deve ser muito alta, o que nos anima a pensar que outubro será um mês muito bom para a mineração e conseqüentemente para a balança comercial goiana" prognostica o superintendente.

Embora tenha diminuído o volume de soja exportado no mês passado, o produto ainda liderou a pauta das exportações goianas, com 48,52% do total geral. Em seguida estão carnes (23,65%) e ferroligas (6,99%). O superintendente destaca a entrada na lista dos produtos vendidos no exterior, como melancia, melão e produtos hortícolas. "Continuamos diversificando a pauta de produtos, o nosso grande objetivo",   garante Ronnie.

Parceiros

Em setembro, a Holanda voltou a ocupar o primeiro lugar entre os principais parceiros comerciais de Goiás, seguido da China e Rússia, países que foram visitados no mês passado por uma delegação de empresários, liderados pelo governador Alcides Rodrigues. Para o superintendente, Goiás deve intensificar ainda mais a relação de comércio com esses dois parceiros, fruto das negociações desencadeadas durante a missão.

A Coreia do Sul continua sendo o maior vendedor de produtos para os goianos, seguida do Japão e dos Estados Unidos. Entre os itens adquiridos pelas empresas goianas, os destaques ficaram com veículos e suas peças, produtos farmacêuticos, máquinas e instrumentos mecânicos.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Sucex/SIC