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O tempo seco que tem incomodado os paulistanos neste mês de julho faz diminuir a quantidade de lágrimas nos olhos, o que reduz a proteção contra a poluição, vírus e bactérias. A principal conseqüência é uma doença bem comum: a conjuntivite. A cada dia sem chuva, a cidade fica mais acinzentada, e a população mais incomodada.

A garganta e o nariz incomodam, fica difícil respirar e enxergar também. Em períodos como esse, em que a chuva não dá as caras, a conjuntivite se torna ainda mais comum. A oftalmologista Elizabeth Nogueira explica que assim como a rinite e a bronquite, a conjuntivite pode ser uma reação alérgica. Uma coceira persistente foi o primeiro sintoma que a promotora de vendas Sandra de Andrade percebeu. Logo os olhos ficaram vermelhos e inchados. Agora, ela vai ter que esperar sete dias para voltar a trabalhar.

Quanto mais baixa a umidade do ar, maior o número de pacientes nos consultórios. A média de atendimentos em um especializado em oftalmologia aumentou 50% em relação ao mês passado. A recepcionista Ana Carolina da Silva está com conjuntivite há três dias. Por enquanto, a doença atinge apenas um dos olhos – o suficiente para atrapalhar a rotina.

A conjuntivite alérgica não é contagiosa, assim como outros tipos de alergia. Entretanto, para saber qual o tipo de doença, é melhor procurar um médico. Uma dica importante é não usar colírios por conta própria. Alguns deles até aliviam os sintomas da doença, mas podem agravar o quadro geral.

Fonte: Jornal O Popular

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